sábado, 26 de junho de 2021

CONHECENDO A CRISTO!

 



Marcos 8:29


Declaramos abertamente o Nome de Cristo; fomos batizados em Nome de Cristo; Oramos em Nome de Cristo..., em fim testemunhamos que seguimos e caminhamos com Cristo.

Os discípulos deixaram tudo para seguir após Cristo; testemunhavam o Nome de Cristo e aprenderam a orar em Nome de Cristo, mas em dado momento, Jesus perguntou aos seus discípulos: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?”.

Em nossos dias, essa pergunta ainda é constante, mas a resposta muitas vezes é diferente daquela proferida por Pedro: “Tu és o Cristo”.

O inicio do capitulo 8 evidencia algumas curas e milagres realizados por Jesus. Nos versículos 1-9 Jesus multiplica pela segunda vez pães e peixes para alimentar uma multidão de quase 4 mil pessoas, todas famintas e desgastadas pelo dia que tiveram, como observado pelo Senhor Jesus: “Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm quê comer. E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe” (Vs. 2, 3).

Na segunda parte do capitulo, em Dalmanuta, Jesus é desafiado pelos fariseus a fazer um sinal publico. Talvez eles desejavam ver um show de mágica, ou talvez na esperança de um possível fracasso de Jesus, eles queria expor Jesus ao ridículo, porém Jesus não estava disposto a promover entretenimento para os fariseus, pois os mesmos faziam parte de “uma  geração má e adúltera...” (Mt 12:39) e incrédula, que realmente não estava disposta a abandonar os seus pecados e seguir humildemente a Jesus.

É possível que essa mesma geração exista em nossa sociedade e ainda, talvez muitos dentro das igrejas estão “a espera de um milagre”, porém por ser “Uma geração má e adúltera” e incrédula não tem experimentado as riquezas das misericórdias de Cristo em suas vidas, transformando-as a imagem de Cristo.

Por causa da incredulidade daquelas pessoas, Jesus “...deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado” (Mc 8.13). Em nossos dias, por causa da incredulidade em nossa sociedade, o milagre não acontece; a transformação não acontece. A cada dia que passa a sociedade fica mais corrompida e distante de Deus. Muitos se admiram com uma cura, mas não adora aquele que realizou a cura; muitos pedem um sinal, mas sua vida está distante daquele que o realiza.

Uma outra cura que é relatada no capitulo 8, é a cura do cego. Por causa da incredulidade na cidade de Dalmanuta, Jesus não efetuou milagres, mas foi em Betsaida que Jesus mostrou o sinal através da cura daquele cego, pois ele “... ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente” (v.25). Quando há fé naquilo que Jesus pode fazer, Ele faz, porém se há incredulidade, nada acontece, a restauração não pode acontecer onde há incredulidade.

Finalmente Jesus promove entre seus discípulos, uma espécie de pesquisa de opinião. Jesus pergunta: “Quem dizem os homens que eu sou?” (v. 27).

As respostas são variadas, pois havia muitas opiniões a respeito da pessoa de Cristo, pois uns diziam que Ele era “João o Batista; Elias; ou um dos profetas” (v. 28). Muitas opiniões podem ser ditas a respeito de uma pessoa, porém a opinião verdadeira fluirá apenas por aqueles que o conhecem verdadeiramente.

Para aqueles que estavam esperando apenas sinais e maravilhas de Jesus, Ele poderia ser João Batista que havia retornado dos mortos; poderia ser Elias que voltou ou qualquer outro profeta, menos “Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Lc 16:16).

A resposta é corretamente expressa por aqueles que realmente conhecem a Cristo. Os discípulos tinham intimidade com Cristo, eles o conhecia muito bem, por isso Pedro responde com toda a segurança: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Lc 9:20).

Jesus queria saber a opinião pessoal dos discípulos, se realmente eles o conheciam. A resposta de Pedro representava a convicção dos doze. Todos tinham convicção de quem era Jesus: “... o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Lc 9:20).

O que podemos tirar como lição para as nossas vidas? O que a resposta de Pedro significa para nós, que servimos ao Senhor?

 

1.    Apenas os que são templo e morada do Espirito Santo, reconhecem verdadeiramente que é Jesus. Pedro não movido por emoções e nem tampouco respondeu de maneira carnal, Pedro respondeu, por que o Pai revelou quem é Jesus em seus corações. Jesus responde a Pedro: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt 16:17).

 

2.    Embora servos de Deus, não estamos livres das tentações e até mesmo agir de forma contrária a Cristo. Pedro tentou aconselhar o Senhor Jesus de que a Cruz seria algo trágico e que Jesus deveria desistir. A resposta de Jesus é que ao contrário do que Pedro havia respondido pelo Espirito de Deus, agora ele agi de forma contrária ao Espirito de Deus. Respondeu Jesus: “Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens” (Mc 8:33).

 

3.    Finalmente, se desejamos conhecer completamente o Senhor Jesus, devemos tomar a nossa cruz, e siga-me. Esse carregar a cruz deve ser algo constante na vida do crente. Lucas acrescenta que o carregar a cruz deve ser algo diário, vejamos: “... tome CADA DIA a sua cruz, e siga-me” Lc 9:23.

 

Conclusão:

 


Se desejamos conhecer o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, devemos tomar a nossa cruz a cada dia e segui-lo. Quais as implicações para seguir a Cristo? (Lc 9.23).

 

1.    Convicção  Se alguém quer vir após mim...”

 

2.    Ter uma vida de renuncia – “... negue-se a si mesmo”.

 

3.    Seguir incondicionalmente a Cristo – “... tome cada dia a sua cruz”.

 

4.    Está disposto a perder a própria vida por Cristo se for necessário – “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará”.

 

5.    Como nos orienta o profeta Oséias: “Que Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR...” (Os 6:3). Amém!

 

Pr. Davi Nascimento

sexta-feira, 25 de junho de 2021

ESTUDO: QUEM É DEUS? (Parte 2)


Segundo Louis Berkhoff, “Deus se revela não só em seu nome, mas até mais particularmente em seus atributos, isto é, nas perfeições que são atribuídas ao ser divino na Escritura, ou são visivelmente exercidas por ele nas obras da criação, providência e redenção” (BERKHOFF, 2012).

No ultimo estudo, refletimos sobre os atributos incomunicáveis de Deus, que são:


-        Existência Autónoma de Deus,

-        A imutabilidade de Deus,

-        A infinidade de Deus,

-        A Unidade de Deus

Agora, continuamos estudando os Atributos Comunicáveis de Deus.

O que são os Atributos Comunicáveis de Deus? São aqueles com os quais os atributos do homem têm alguma relação de semelhança. (Gn 1.26, 27). Devemos entender, porém, o que se acha no homem, (Por causa da queda) é uma relação de semelhança “finita e imperfeita do que é infinito e perfeito em Deus” (BERKHOFF, 2012). 

Como os Atributos incomunicáveis de Deus, a Bíblia também nos ensina a respeito dos Atributos Comunicáveis de Deus. Mas, quais são estes atributos e onde fala a respeito deles na Bíblia? Vamos refletir sobre eles:

 

      I.        O CONHECIMENTO DE DEUS


Quando falamos do Conhecimento de Deus, estamos falando da perfeição pela qual ele conhece a si mesmo e conhece todas as coisas. O conhecimento de Deus não é um conhecimento obtido de maneira externa a partir d estudos e pesquisas. O conhecimento de Deus é inerente ao próprio Deus, ou seja, um constitutivo ou uma característica essencial de Deus. Vejamos o que a Bíblia nos fala a respeito do conhecimento de Deus:

 

-        : “...porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens”. 1 Reis 8:39

 

-        “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces...”. Salmos 139:1-6

 

-        “... às coisas que vos sobem ao espírito, eu as conheço”. Ez 11.5

  

    II.        A SABEDORIA DE DEUS.

 

Significa o aspecto particular do conhecimento de Deus. Segundo Berkhoff, a sabedoria de Deus “é a inteligência de Deus como se manifesta na adaptação de meios para alcançar determinados fins” (BERKHOFF, 2012). O objetivo final é a própria Glória do seus Nome, como podemos conferir em Rm 11.36: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente”. Tudo que Deus faz, faz com sabedoria e tudo e todas as coisas convergem para a sua própria glória.

A sabedoria de Deus é vista na criação (SI 19.1-7; 104.1- 34), na providência (SI 33.10-11; Rm 8.28), e na obra da redenção (IC o 2.7; Rm 11.33; E f 3.10).

 

   III.        A BONDADE DE DEUS

 

É comum ouvirmos as pessoas declamarem o jargão do filme O Quarto de Guerra, “Deus é Bom o Tempo Todo, o Tempo Todo Deus é Bom”, mas o que é a Bondade de Deus? Como poderíamos defini-la?

Segundo BERKHOFF, 2012, a bondade de Deus “pode ser definida como aquela perfeição de Deus que o move a tratar com generosidade e bondade todas as suas criaturas”.

A Bíblia nos diz no Sl 36:6 que “o SENHOR, conserva os homens e os animais”, também no Salmo 104:21 nos é dito que “os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento”. Jesus nos diz que Deus é tão Bom ao ponto de fazer “que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”, Mt 5:45. Tudo isto revela-nos a Plena natureza bondosa de Deus.

 

  IV.        O AMOR DE DEUS.


Pode-se definir o amor de Deus como a perfeição de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação (Jo 16:27; Rm 5:8). Consideremos sobre vários pontos de vista o Amor de Deus, ou como o amor de deus se revela:

 

a.    A graça de Deus - a graça de Deus é o seu amor imerecido para com os que têm perdido o direito a ele, e estão por natureza debaixo de um julgamento para condenação. (Ef 2:7-9; Tito 2:11).

 

b.    A misericórdia de Deus - E o amor para com os que sofrem angústia ou aflição, independentemente de seus merecimentos ( Ef 2:4, 5).


c.    A longanimidade de Deus - Quando se considera o amor de Deus em suportar os perversos e maus, esse tratamento é chamado de longanimidade ou tolerância. (Rm 2:3, 4).

 

Conclusão:

 

        Concluímos a segunda parte deste reconhecendo que os atributos comunicáveis de Deus engrandece o Nome de Deus, além de beneficiar os seres humanos com toda sorte de Bênçãos. Deus em sua imensa misericórdia e amor com que nos amou continua chamando homens e mulheres a um relacionamento de intimidade com Ele, para isso, é preciso se voltar para Cristo em quanto é tempo. 


Pr. Davi Nascimento


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Referências Bibliográficas:

- WATSON, Thomas. A fé cristã, estudos baseados no breve catecismo de Westminster / traduzido por Trinity Traduções e Publicações S/C. _ São Paulo: Cultura Cristã, 2009. Pgs 368.

- BERKHOF, Louis. Manual de doutrina cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2012.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

SOMOS REALMENTE UMA IGREJA AVIVADA?



 “... e aquele outro escreverá com a sua mão ao SENHOR, e por sobrenome tomará o nome de Israel”. (Is 44.5)

 
 
“Avivamento, uma necessidade da igreja”, esse é o tema central desta edição da Revista Vida vitoriosa, que por sinal é um tema muito relevante para a igreja em nossos dias, mas o que realmente é avivamento, segundo a Bíblia?  Como podemos definir esta palavra?
A palavra ‘avivar’ significa, dar viveza, despertar, apresar, vigor, cobrar dispertamento. O verbo avivar vem da palavra ‘avivamento’ que significa ato de avivar. Ou seja, dar vida ao que parece morto.
A Palavra de Deus nos diz que somos “Novas Criaturas” (2 Cor 5.17), pelo fato do Senhor Jesus ter nos dado vida abundante (Jo 10.10). Como pessoas que passaram da morte para vida (Jo 5.24), devemos andar em novidade de vida, como o apostolo Paulo nos fala em Romanos 6.4b: “para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
É no andar em novidade de vida, que podemos identificar se somos pessoas avivadas pelo Espírito Santo, pois este andar em novidade de vida significa darmos a sociedade um testemunho autêntico de que somos novas criaturas, de somos realmente nascidos em Cristo.
O profeta inicialmente diz: “Este dirá: Eu sou do SENHOR...”. O que é ser do Senhor? Você que está lendo este singelo artigo, sabe realmente o que é ser do Senhor?  Talvez, meu caro leitor, você não compreende realmente o que é ser do Senhor, pois se tivesse esta compreensão, certamente faria tudo para agradar o seu Senhor, pois ele diz que somos sua Herança, um povo de propriedade exclusiva de Deus. Quando deixamos de cultuar o seu Santo Nome, não estamos lhe desagradando? Quando andamos de forma ilícita, não estamos lhe desagradando? Quando nossas orações  são interesseiras visando a nós mesmos, será que não o desagradamos? Ouça o clamor de nosso Deus, quando Ele diz: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”, 2 Cr 7:14. O que Ele quer de nós?
 
  • Que nos humilhemos aos seus pés, que choremos diante dEle;
  • Que o busquemos em oração, voltemos a falar com o nosso Deus;
  • Que busquemos a sua face, possamos sentir novamente a sua presença;
  • E, que nos convertamos dos nossos maus caminhos, voltemos para Ele, enquanto o podemos achar.

Se fizermos o que Ele nos pede, as nossas orações serão ouvidas novamente, nossos pecados serão perdoados e a nossa terra será curada e Realmente evidenciaremos o verdadeiro avivamento em nosso testemunho de vida.

Pr. Davi Nascimento

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A LUZ DE CRISTO

 



Lc 11.33-36


        Jesus Cristo já havia dito abertamente que é a luz do Mundo e que aqueles que o seguem jamais andam nas trevas. Desde a queda do primeiro homem, o mundo passou a viver em trevas constantes e estas trevas tem afastado o homem de Deus.

            Muitas pessoas continuam rejeitando serem iluminados pela Luz do Mundo que é Cristo. Muitos continuam com os corações endurecidos e o pior de tudo isto é que muitos que um dia foram iluminados por Cristo, tem se afastado desta luz e tem adentrado a cada dia as trevas.


            Como registado em Lucas 11.33, muitos tem se escondido para não serem iluminados pela luz. Muitos, como diz Willian Heandrisken, “Em vez de permitir que a luz de Cristo iluminasse os corações e a vida de deles, a estavam obscurecendo”.


                De que forma a Luz de Cristo é obscurecida na vida de uma pessoa?

 

I.        QUANDO PERMITIMOS QUE OS NOSSOS OLHOS SE DESVIEM DO ALVO QUE É CRISTO ( Lc 11.34).

 

            O ser humano é atraído por aquilo que ele vê.  O principio de Eva continua vivo em nossos corações (“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos...” Gn 3.6). O rei Davi olhou a mulher de Urias e foi atraído pela beleza dela (“... e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista” 2 Samuel 11:2). O coração de Judas se inchou quando recebeu as trinta moedas para entregar Jesus, (Mt 26:15).

 

            A depender do direcionamento do nosso olhar, nos desviamos de Deus e de sua salvação. Eva comeu do fruto e deu ao marido e ambos se afastaram de Deus e toda a humanidade pecou. Davi pecou tomando uma mulher que pertencia a Urias, seu servo, (“... Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela...” 2 Samuel 11:4). Judas pecou, traindo Jesus por preço de trinta moedas.

 

            Muitos homens traem suas mulheres, por aquilo que ele pensa que vê e que acha que é melhor que a sua esposa. Quando permitimos que o nosso olhar contemple o pecado, permitimos que o mesmo faça morada em nossos corações e a Luz de Cristo é obscurecida.

 

II.        DEVEMOS COMPROVAR SE A LUZ DO EVANGELHO REALMENTE É EVIDENCIA EM NOSSOS CORAÇÕES. Vs. 34, 35.

 

 

             Jesus dirige a Palavra para cada pessoa individualmente. Ele está usando a Palavra no singular, “o teu olho”, “o teu corpo”, “a luz que em ti”...  Jesus se dirige no plural para nos chamar a atenção para um exame pessoal. Costumamos a fazer juízo de valor com as outras pessoas, mas aqui Jesus diz “Vê, pois, que a luz que em ti há não seja trevas”.

              Jesus conscientiza de cada pessoa, cada crente na obrigação de perguntar a si mesmo se a luz do evangelho tem produzido uma mudança genuína, profunda, interior em seu coração e vida. Se aqueles que foram iluminados pela Luz de Cristo, agora ama verdadeiramente a Deus e ao próximo, de modo que os frutos do Espírito sejam evidentes em suas vidas.

 

              Por isso Jesus exorta a que examinemos se realmente existe Luz em nosso ser, ou que pensemos que há luz em nossa vida, mas na verdade o que há é escuridão.

 

 

CONCLUSÃO:

 

              Jesus conclui esta Palavra afirmando que todo o corpo deve ser iluminado, não havendo nenhuma parte escura, ou seja, em trevas. V. 36. A luz que há em nós, deve refletir pra que todos que estão ao nosso redor, possam ser iluminados também. Quando uma pessoa está cheia da Luz Espiritual, ela evidencia: santidade, sabedoria, alegria espiritual etc.


                Pergunte a si mesmo: Minha vida está iluminada pela Luz de Cristo?


sábado, 19 de junho de 2021

Estudo: QUEM É DEUS? (Parte 1)

 

   





 A Terceira Pergunta do Breve catecismo é: Qual é o ensino principal das Escrituras? O que nos ensina a Bíblia Sagrada? A resposta é: “As Escrituras nos ensinam principalmente o que o homem deve crer a respeito de Deus e qual dever Deus requer do homem”.

    Mas quem é Deus? Você já fez esta pergunta? Como você poderia definir Deus? É exatamente o tema que trataremos nesse estudo.

 

     I.        COMO ALGUMAS CULTURAS E ETNIAS VEEM DEUS?

 

a.    Para os Índios da cultura tupi-guarani, Tupã é considerado o senhor do relâmpago, do raio e do trovão. Ele também é o criador da terra, dos mares, dos céus e dos mundos animal e vegetal... Tupã é o deus supremo desse grupo indígena. Segue-se uma sequencia de deuses na mitologia indígena no Brasil.

 

b.    Na mitologia Grega, Zeus figura o papel central na criação de deuses e homens, embora haja um deus dos deuses na mitologia grega chamado Cronos, o pai desses deuses na mitologia grega.

 

c.    Na mitologia romana, Júpiter, é o pai dos outros deuses e responsável pela existência humana.

 

d.    Em fim, se fossemos analisar cada cultura e etnia, não iriamos concluir nossos estudo.

 

e.    Nossa intenção é mostrar que o ser humano tem um senso religioso. Em si, ele guarda a crença na existência de algum deus, sobre o qual ele deposita devoção.

 

f.     Mas quem é Deus para nós? Quem é o Deus Cristão?

 

    II.        QUEM É DEUS, SEGUNDO A RESPOSTA DO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER?

 

a.    Deus é um Espírito infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

 

b.    Pode-se justificar a resposta, observando o que nos é dito em João 4.24: “Deus é Espirito...”, também em 1 João 4.2, nos afirma que Deus é Espírito: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus...”.


c.    Sendo Deus Espirito, Ele não tem fim, Ele é infinito e eterno, como nos afirma o Sl 147:5: “Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é INFINITO. Em Isaias 57:15 nos é dito que este Deus que é infinito, também é eterno: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na ETERNIDADE...”.

 

d.    Dentro da resposta a esta pergunta, refletimos sobre os Atributos de Deus.

 

   III.        OS ATRIBUTOS DE DEUS.

 

a.    O que são atributos? Significa: O que é próprio ou peculiar a alguém ou a alguma coisa; característica, ou seja, qualidade considerada positiva; virtude.

 

b.    Nos Atributos concernentes a Deus estão Os atributos Comunicáveis e os Atributos incomunicáveis.

 

c.    Atributos incomunicáveis estão ligados estritamente a Deus como o Ser Absoluto. Tais atributos apontam para a perfeição de Deus. Consideremos as mesmas:

 

 

1.    Existência Autônoma de Deus – Deus é auto existente, isto é, Ele tem em si mesmo a base da sua existência. (existe por si só) – Vejamos algumas referencias que comprovam esta verdade:

 

-        “NO princípio criou Deus os céus e a terra”. Gn 1.1

 

-        “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU...” Êx 3.14.

 

-       "Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o “Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento”. Is 40:28.

 

-        “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;” At 17:24, 25.

 

2.    A imutabilidade de Deus – É a perfeição pela qual não há mudança em Deus, não somente em seu ser, mas também em suas perfeições, em seus propósitos e em suas promessas. Vejamos algumas referencias que comprovam esta verdade:

 

-          “E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem para que se arrependa”. 1 Sm 15:29.

-        “Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. Ml 3:6.

 

-        “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. Tg 1.17

 

 

3.    A infinidade de Deus -  É a perfeição de Deus pela qual Ele é isento de toda e qualquer limitação. Vamos à Bíblia:

 

-        “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” Rm 11:33.

 

-        “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Sl 90:2.

 

-        “Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito”. Sl 147:5.

 

4.    A Unidade de Deus – Só pode existir um Único Deus e que todos os seres tem sua existência dEle, por meio dEle e para Ele. Em toda a Bíblia encontramos referência que atestam e comprovam a existência de Um Único Deus Verdadeiro. 

 

-        “Para que todos os povos da terra saibam que o SENHOR é Deus, e que não há outro”. 1 Reis 8:60

 

-        “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”. Dt 6:4

 

-        “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele”. 1 Cor 8:6.

 

-        “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. 1 Tm 2:5

 

 

Conclusão:

 

a.    Nesta primeira parte do Estudo “Quem é Deus”, pudemos aprender que Deus é um Espírito infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

 

b.    Seguindo esta linha, entendemos através da Palavra de Deus, que Deus possui atributos Incomunicáveis e Atributos Comunicáveis.

 

 

c.    o presente estudo procurou refletir a respeito dos   Atributos Incomunicáveis de Deus.

 

d.    No próximo estudo iremos refletir sobre os Atributos Comunicáveis de Deus.