domingo, 19 de abril de 2020

MESNSAGEM SOBRE O AVIVAMENTO BIBLICO





Habacuque 3:2

  

Segundo alguns estudiosos o nome Habacuque siguinifica “abraçar”. Lutero entendia que o nome Habacuque significa “um abraçador”, ou aquele que abraça outro ou toma-o em seus braços.
O profeta Habacuque profetizou no final do reino de Judá. Por não ouvirem os profetas enviados pelo Senhor, o Reino do Norte iria suncumbir diante do poder do Império Assírio e seriam levados para o cativeiro e nunca mais retornaria a sua terra natal.
Quanto ao Reino do Sul, alternava entre se aproximar de Deus e se afastar de Deus. Nos tempos em que reinavam reis piedosos, o povo era conduzido a aproximar-se de Deus e busca-lo de forma constantante, porém quando reinavam reis ímpios, o povo se afastava de Deus e suncumbiam nas praticas idólatras.
O profeta Habacuque, diferente dos outros profetas, passa a questionar Deus sobre a situação que Judá estava vivendo. Ela passa a questionar Deus, pelos métodos que Ele empregava para punir o povo, ao ponto de usar os Caldeus como vara de disciplina.

I.        A SITUÇÃO ESPIRITUAL DE JUDÁ. NOS TEMPOS DE HABACUQUE

Após a morte do rei Josias, o reino do Sul sucumbiu  a corrupção religiosa implantada nos tempos do rei Manasséis e que se intensificou nos tempos do rei Jeoaquim.
Após a morte de Josias, Judá voltou a se rebelar contra Deus e não dava ouvidos aos profetas que o Senhor enviava para convocá-los ao arrependimento.
O Pr. Hernandes Dias Lopes comenta que “Jeremias fez ouvir sua voz pelas ruas de Jerusalém, chamando o povo a se humilhar debaixo da poderosa mão de Deus. Ele confrontou o impiedoso rei Jeoacaz, mas este lançou o profeta na prisão e queimou os rolos do Livro. O cálice da ira de Deus foi se enchendo, e chegou o dia em que ele transbordou. Nesse dia, o rei de Jerusalém viu seus filhos serem mortos; ele teve seus olhos vazados, e a cidade de Jerusalém foi entregue às mãos dos caldeus”.

Irmãos, precisamos entender que o pecado tem as suas consequências. Deus continua sendo Juiz em nossos dias e ele continua punindo o pecado. Deus condena o pecado do seu povo, da sua igreja. A igreja não está insenta de julgamento, pois a Palavra nos diz em 1 Pedro 4:17: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?”

II.        A IGREJA EM NOSSOS DIAS PRECISA DE UM VERDADEIRO AVIVAMENTO.

a.    O avivamento acontece quando nos voltamos a Palavra de Deus – O profeta Habacuque ficou espantado ao ouvir Deus falar que iria disciplinar o seu povo pelas mãos dos Caldeus. Ao mesmo tempo que Deus diz que iria julgar a Babilônia pelos pecados cometidos.

b.    O avivamento acontece, quando nos voltamos a uma vida de oração – Tanto a Palavra quanto a oração, são praticas inseparáveis, elas andam de mãos dadas. A pessoa que não ler a Palavra de Deus e nem tem uma vida de oração, está fadada ao fracasso espiritual.  Habacuque ouve e Habacuque ora. A Palavra de Deus produz em nós dependência de Deus.

c.    O Pr. Hernandes Dias Lopes comenta ainda que “A oração que honra ao Senhor deve caminhar da humilhação do homem para a exaltação de Deus” (3.2).

d.    Destacamos três indispensáveis encontrados na oração de Habacuque:

1.    Humilhação (3.2) – Habacuque não questiona Deus pelo seu silencia e nem a respeito dos métodos que Deus usa para julgar o seu povo. Habacuque não intercede pelo povo,para que Deus suspenda a execução da disciplina contra Judá. Ele está perplexo com a glória de Deus e seu coração é levado a adorá-lo. A revelação de Deus nos leva ao pó da humilhação.

2.    Adoração –  Martyn Lloyd-Jones diz que devemos aprender a ver Deus em Seu santo templo acima do fluxo da História e acima das cenas cambiantes do tempo. O profeta Habacuque foi levado a um sentimento de adoração.

3.    A petição (3.2) - A petição de Habacuque não é por livramento. Habacuque apela a Deus que avivasse sua obra no decorrer dos anos.


Conclusão:

Talvez um dos temas que são destaques em muitas igrejas é exatamente o tema “Avivamento”. Muitos grupos tem promovido programas de  avivamento em suas denominações. Mas quando acontece o avivamento no meio do povo de Deus?

1º Quando nos voltamos a Palavra de Deus e;

2º Quando aprendemos a orar como convém e com sinceridade.

Que o Senhor nos ajude a buscarmos o verdadeiro avivamento em nossos corações, começando em nós mesmos.



Pr. Davi Nascimento


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MENSAGEM BÍBLICA




Daniel 4:1


O livro de Daniel abrange todo o período em que o Reino do Sul se encontrava exilado na Babilônia.
            O livro está dividido em duas partes, como exposto no Comentário de Joyce G. Baldwin:

1.    Os capítulos 1 a 6, relatam os fatos e incidentes que ocorreram com Daniel e seus companheiros, Sadraque, Masaque e Abnego.

2.    Os capítulos 7 a 12, que são cronologicamente superpostos as quatro visões que vieram a Daniel quando já era idoso.


A Bíblia fala que Daniel foi um Jovem temente e fiel a deus, embora ter sido levado para o exílio em um país pagão, ele resolveu em seu coração, não se contaminar com as práticas daquele país:


“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar”. Dn. 1,8



Deus honra aqueles que é fiel a sua vontade e que busca não se contaminar com “as iguarias deste mundo”.


“Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos”. Dn 1.9


             Os fatos ocorridos na vida de Daniel, no inicio de sua estada na Babiblônia, foi um prelúdio para os grandes testes de fé que ele enfrentaria, como também sua honra diante da corte do rei Nabucodonosor. Deus iria honra-lo e ele testemunharia da grandeza de Deus diante do rei.
            Daniel refletiria a Luz de Deus diante do rei ímpio, o que posteriormente o levaria a reconhecer e testemunhar da grandeza e sublimidade do Deus Vivo.
            Um rei que induzido pelos seus conselheiros a fazer uma estatua de si mesmo para que o povo se prostrasse diante dela em adoração, inclusive iria impor a Daniel que assim o fizesse, acabou se rendendo aos pés do Deus vivo em adoração e reconhecimento a divina glória de Deus.
            Um rei que diante do seu grande império, seus projetos arquitetônicos e passou a glorificar a si mesmo, v.30.

           Isso ofendeu o próprio Deus, pois a sua Palavra nos diz que Deus não divide a sua glória com ninguém:


“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. Is 42:8

             Deus pune o pecador, quando este se exalta e procura engrandecer a si próprio, visando sua própria glória. (v. 30)Jesus disse que “... todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”, Mt 23:12. Satanás tentou Jesus com a ofertar de reinos, poder, grandeza:


“... e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. Mt 4.5.


              Deus puniu o Rei Nabucodonosor, humilhando-o e fazendo-o semelhante a um animal Foi obrigado a olhar para o Reino de Deus, reconhecendo que Deus é Rei sobre todos os reinos.

Podemos aprender algumas verdades no texto que lemos:

1.    À Deus pertence toda a riqueza do universo, é ele quem faz com que o ser humano prospere ou não, Vs. 20-22.

2.    Deus tem poder para tomar, retirar aquilo que o soberbo tem, inclusive sua vida, v. 23

3.    Deus frustra a sabedoria e intentos humanos, quando estes furtam a Glória que pertence a Deus e transferem para si mesmos, Vs. 24, 25.

4.    É o que o apostolo Paulo nos dia em Rm 1:23 e 25:


“E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente”. (Vs 23, 25)

5.    O reino da Babilônia foi arrancado das mãos do rei Nabucodosor, e o mesmo pastou igual aos bois, até que reconhecesse que toda honra pertence unicamente a Deus.

6.    Muitas vezes é na adversidade que somos levados a reconhecer a grandeza e Soberania do Senhor Nosso Deus. É na adversidade que reconhecemos a nossa pequinês diante da grandeza de Deus.

7.    Nabucodosor reconheceu sua insignificância diante da Suprema Majestade de   Deus. Reconheceu quão pecador era ele diante de um Deus santo.

8.    O mesmo devemos fazer. O filosofo Sócrates ficou conhecido pela frase: “Conhece-te a ti mesmo”. Paulo nos diz em Gálatas 6:3: “Pois, se alguém se considera importante, não sendo nada, engana a si mesmo”.

9.    O apostolo Paulo procurava buscar conhecimento dele mesmo, e chega a conclusão de quão pecador ele era:

“Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim”. Rm 7:15-20.


10. Quando reconhece-se que toda a honra e glória pertencem a Deus, há restauração em nossas vidas como um todo. Vs. 26, 27.

11. Finalmente, se desejamos ter comunhão com o Senhor nosso Deus, precisamos:

1º reconhecer quem nós somos – Nabucodonossor precisou reconhecer quem era ele, um pecados que diante do Soberano Deus, nos assemelhamos ao vapor, que logo se desvanece, é o que nos diz Tiago 4:14: Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece”.

2º Reconhecer que tudo o que temos, ou tudo o que somos, não é nada, diante dos olhos de Deus. Nabucodossor tinha um reino e um status elevado, mas em questão de segundo, talvez minutos ou até mesmo horas, perdeu tudo o que tinha e como um animal insignificante se tornou.

3º Só em Cristo podemos ser e ter aquilo que Ele nos proporciona, e o melhor, a maior de todas as bênçãos, a vida eterna. Disse Jesus: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão”, João 10:28. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, 2 Cor 5:17.


Pr. Davi Nascimento