Introdução
Após 400 anos de servidão o povo de
Israel acabara de sair do Egito. Deus os guiava pelo deserto e lhes dava
instruções de como proceder diante dEle.
Moisés levava os ossos de José, pois o
mesmo havia falado ao povo de que quando o Senhor os tirassem do Egito, assim o
fizessem, não deixassem seus ossos no Egito, conforme lemos no versículo 19 do
capitulo 13.
Em dado momento da caminhada, eles se
deparam de frente com o mar vermelho. Deus mais uma vez, endurece o coração de
Faraó, para que persiga o povo. O povo agora se encontrava encurralados, sem
saída. Na frente, o Mar Vermelho; atrás, Faraó e seu exercito.
O que podemos aprender nesta passagem?
I.
DEUS FRUSTRA OS PLANOS DO INIMIGO
No coração endurecido de Faraó,
residia a falsa esperança de que o povo de Israel estava preso entre o deserto
e o Mar Vermelho: “Então Faraó dirá dos filhos de
Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou”, 14:3. Porém no coração de Deus,
residia a certeza de que Ele seria Glorificado em Faraó, 14:4.
Faraó estava irado consigo mesmo,
por ter libertado o povo de Israel, por isso ele passa a persegui o povo, não
para escravizar novamente, mas para destruí-los.
Os planos do inimigo são frustrados
quando confiamos no poder de Deus.
II.
A FALTA DE FÉ NÃO NOS DEIXA ENXERGAR
ALÉM DAS DIFICULDADES.
O povo se encontra em um dilema,
frente a dificuldade existente. Na frente o mar, atrás o inimigo. O que fazer?
Qual a saída?
Embora clamassem ao Senhor, sentiram
vontade de retornar ao Egito. Julgava que a intenção de Deus os trazer até ali,
era para que morressem no deserto. Vs 11, 12.
Nas horas de extrema dificuldade,
somos movidos a clamar ao Senhor, como fizeram os filhos de Israel, porém a
ausência de fé nos impede de enxergar o propósito de Deus para as nossas vidas.
Concordo com Matthew Henry quando diz
que “Deus permite que enfrentemos situações de apertos, para colocar-nos de
joelhos”.
III.
DEUS ABRE O CAMINHO ONDE JULGAMOS IMPROVÁVEL
A dificuldade a frente, impedia que o
povo visse o impossível acontecer. Embora clamassem a Deus e culpassem Moisés
pela sua desventura, Deus tinha um propósito definido para o povo, o de ser Glorificado
em Faraó e de abençoar o povo cumprindo com a sua promessa feita a Abraão,
Isaque e Jacó. Deus cumpre suas promessas.
Moisés disse: "Não temais".
Matthew Henry comenta dizendo que “Quando não pudemos sair de nossos problemas,
é sempre o nosso dever e interesse colocarmos-nos acima de nossos temores; que
eles avivem as nossas orações e os nossos esforços; porém, não silenciem a
nossa fé e a nossa esperança”.
Moisés tinha a ferramenta nas mãos.
Não em si a vara, mas Deus em seu poder poderia mudar a história de Israel. O
mar se abriu, o povo passou a pés enxutos! Deus é capaz de conduzir o seu povo
em meio a maiores dificuldades e criar um caminho onde não exista uma
alternativa.
CONCLUSÃO:
Vivemos
algo semelhante em nossos dias. Se ficar em casa, caos econômico; se sair na
rua, somos alvos da pandemia. O que fazer? Qual a solução? Que decisão tomarmos?
São
perguntas que muitas vezes não há respostas, porém olhando para a passagem que
lemos, podemos ver que temos algo que ninguém pode tirar de nós, a fé em um
Deus que faz do impossível, possível.
Um
Deus que mudou a história dos israelitas e que pode mudar a nossa história
nesse momento. “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”.
Essa foi a ordem de Deus para o povo. Embora os edifícios templos estejam
fechados, nós somos templo e esse templo que somos nós, não fecha.
Intercedamos ao Senhor, clamemos,
oremos e o Senhor pode mudar esta situação.