sábado, 2 de maio de 2020

NOTICIANDO CAOS EM MEIO ÀS BÊNÇÃOS (Nm 13:26, 27)




Introdução:


O povo de Deus já havia caminhado muito anos pelo deserto após a sua saída e libertação no Egito. Puderam presenciar o agir de Deus em sua vidas. Defendendo-os, alimentando-os e os conservando de todo o mau. Puderam também contemplar as ordenanças de Deus quanto ao culto que lhe deveria ser prestado, e como o mesmo deveria ser prestado; viram o tabernáculo surgir por ordem do Senhor; seus utensílios e também a unção daqueles que seriam responsáveis pelos rituais diante de Deus. Em fim, viram as promessas de Deus sendo cumpridas diante deles.
            Ao se aproximarem da terra da promessa, Deus ordena a Moisés que escolha 12 príncipes de cada tribo para que os mesmos espiassem a terra da promessa e ao fim de 40 dias, eles trazem seus relatórios noticiando o que viram:


A MISSÃO DOS ESPIAS: Nm 13:18-20

 -        Deveriam investigar toda a terra de Canaã

-        O povo que habitava na terra -  “...se é forte ou fraco; se pouco ou muito”.

-    A  qualidade da terra – “...se boa ou má; e,  “...Quais são as cidades em que 
eles habitam; se em arraiais, ou em fortalezas...”.

-        “...a terra, era fértil ou estéril; se nela há árvores, ou não;

-        Como resultado, deveriam trazer amostras: “...e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.



CONFIRMAÇÃO DAS PROMESSAS DE DEUS

a.    Confirmaram que a terra era boa e era exatamente como Deus a descrevera: “Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel...” v. 27
b.    Não era uma terra frutífera: “...este é o seu fruto”.
c.    Comprovaram que a terra da promessa era uma bênção


Aplicação: Qual é sua reação quando se depara com a confirmação das promessas de Deus em sua vida? Fica perplexo; agradecido; fervoroso, ou observa as dificuldades para chegar aquelas bênçãos já determinadas por Deus para sua vida?


A REAÇÃO DOS ESPIAS AOS VER AS DIFICULDADES.


Acompanhado as boas noticias, também vieram os obstáculos para chegarem as bênçãos.O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque” Nm 13:28.
Os filhos de Enaque eram poderosos guerreiros que habitavam a região de Canaã. Eles eram homens de grande estatura, os quais eram conhecido como os gigantes da antiguidade.
Os que habitavam a terra da promessa, na visão dos espias, eram povos mais poderosos do que eles. “... Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” Nm 13:31.
O temor era tão grande, que passaram para todo o povo uma falta de esperança de que iriam morrer se tentassem tomar a terra. “A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura” 13:32.
Embora, tivessem prestado um relatório que confirmava a Palavra de Deus, que era uma terra próspera, parte dos espias preferiram noticiar um possível caos, uma possível destruição, fazendo com que o povo temesse e ficassem desanimados.
Muitas vezes preferimos ver o caos e não as bênçãos; preferimos divulgar  derrotas e não vitorias. Preferimos engrandecer o inimigo, ao invés de glorificar aquele que pode nos dá vitórias em meio ao caos.



SOMOS ENSINADOS A CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS.


Deus prometeu a Abrão, a Isaque e a Jacó, que lhes daria uma terra que mana leite e mel e que sua dissidência seria como as estrelas do Céu e como a areia que está na praia do mar.
Eles morreram confiando nesta promessa, e passaram aos seus filhos e assim sucessivamente, até chegar ao descendentes que saíram do Egito.
José, morreu crendo que Deus tiraria o povo do Egito e os levaria a terra da promessa,. Por isso ele orientou o povo que levassem seus ossos quando este dia chegasse, disse ele: “Eu morro; mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui”, Gn 50:24, 25.
Em meio aos rumores de derrota trazidos pelos espias sem esperança, Calebe levanta a sua voz dizendo que ao subirem, conquistaria a terra, pois a mesma havia sido prometida pelo próprio Deus, Calebe afirma: “Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela” Nm 13:30.
Calebe tinha certeza de que “Aquele que prometeu é fiel” para cumprir (Hb 10.23), pois Ele “não é homem para que minta, e nem filho nem filho do homem, para que se arrependa”, (Nm 23:17).
A Palavra de Deus nos ensina a confiar nas promessas de Deus e nelas ter a nossa esperança. As batalhas enfrentadas pelo povo seriam conquistadas pelo próprio Deus, Ele iria batalhar pelo seu povo: “O SENHOR vosso Deus que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, conforme a tudo o que fez convosco, diante de vossos olhos, no Egito”. Dt 1:30.
Embora os expiam tivessem se assustado com todo o aparto militar dos habitantes de Canaã, com sua elevada estatura, eles precisavam confiar que Deus é quem iria entregar nas mãos do povo de Israel, todas aquelas terras, junto aqueles poderosos moradores. Deus é quem guerreia pelo seu povo. As vitórias só são possíveis, por que Deus é quem guerreia por nós.


CONCLUSÃO:

Ao ler esta passagem, podemos aplicar algumas verdades em nossas vidas:

Quando Moisés enviou os espias para espiarem a terra e voltarem trazendo um relatório sobre o que viram, entre eles estavam Josué e Calebe. Todos viram as mesmas coisas, uns interpretaram sobre a ótica humana, a ótica do caos, porém Josué e Calebe, interpretaram sob a ótica de Deus, a ótica da bênção.
Enquanto Calebe anunciava o cumprimento das promessas de Deus sob a ótica das bênçãos contidas nestas promessas, dez dos espias proclamavam o caos e a falta de esperança na conquista da terra.
A incredulidade nos impede de enxergarmos além do que está em nossa frente. Muitas vezes estamos presenciando o caos, através das provações, porém o que está além é o que Deus tem preparado para nossas vidas e tudo que vem de Deus para aqueles que tem sua esperança nele, sempre é bênção.

Que possamos ter a nossa esperança em Deus. Ele pode restaurar a nossa sorte.

domingo, 19 de abril de 2020

MESNSAGEM SOBRE O AVIVAMENTO BIBLICO





Habacuque 3:2

  

Segundo alguns estudiosos o nome Habacuque siguinifica “abraçar”. Lutero entendia que o nome Habacuque significa “um abraçador”, ou aquele que abraça outro ou toma-o em seus braços.
O profeta Habacuque profetizou no final do reino de Judá. Por não ouvirem os profetas enviados pelo Senhor, o Reino do Norte iria suncumbir diante do poder do Império Assírio e seriam levados para o cativeiro e nunca mais retornaria a sua terra natal.
Quanto ao Reino do Sul, alternava entre se aproximar de Deus e se afastar de Deus. Nos tempos em que reinavam reis piedosos, o povo era conduzido a aproximar-se de Deus e busca-lo de forma constantante, porém quando reinavam reis ímpios, o povo se afastava de Deus e suncumbiam nas praticas idólatras.
O profeta Habacuque, diferente dos outros profetas, passa a questionar Deus sobre a situação que Judá estava vivendo. Ela passa a questionar Deus, pelos métodos que Ele empregava para punir o povo, ao ponto de usar os Caldeus como vara de disciplina.

I.        A SITUÇÃO ESPIRITUAL DE JUDÁ. NOS TEMPOS DE HABACUQUE

Após a morte do rei Josias, o reino do Sul sucumbiu  a corrupção religiosa implantada nos tempos do rei Manasséis e que se intensificou nos tempos do rei Jeoaquim.
Após a morte de Josias, Judá voltou a se rebelar contra Deus e não dava ouvidos aos profetas que o Senhor enviava para convocá-los ao arrependimento.
O Pr. Hernandes Dias Lopes comenta que “Jeremias fez ouvir sua voz pelas ruas de Jerusalém, chamando o povo a se humilhar debaixo da poderosa mão de Deus. Ele confrontou o impiedoso rei Jeoacaz, mas este lançou o profeta na prisão e queimou os rolos do Livro. O cálice da ira de Deus foi se enchendo, e chegou o dia em que ele transbordou. Nesse dia, o rei de Jerusalém viu seus filhos serem mortos; ele teve seus olhos vazados, e a cidade de Jerusalém foi entregue às mãos dos caldeus”.

Irmãos, precisamos entender que o pecado tem as suas consequências. Deus continua sendo Juiz em nossos dias e ele continua punindo o pecado. Deus condena o pecado do seu povo, da sua igreja. A igreja não está insenta de julgamento, pois a Palavra nos diz em 1 Pedro 4:17: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?”

II.        A IGREJA EM NOSSOS DIAS PRECISA DE UM VERDADEIRO AVIVAMENTO.

a.    O avivamento acontece quando nos voltamos a Palavra de Deus – O profeta Habacuque ficou espantado ao ouvir Deus falar que iria disciplinar o seu povo pelas mãos dos Caldeus. Ao mesmo tempo que Deus diz que iria julgar a Babilônia pelos pecados cometidos.

b.    O avivamento acontece, quando nos voltamos a uma vida de oração – Tanto a Palavra quanto a oração, são praticas inseparáveis, elas andam de mãos dadas. A pessoa que não ler a Palavra de Deus e nem tem uma vida de oração, está fadada ao fracasso espiritual.  Habacuque ouve e Habacuque ora. A Palavra de Deus produz em nós dependência de Deus.

c.    O Pr. Hernandes Dias Lopes comenta ainda que “A oração que honra ao Senhor deve caminhar da humilhação do homem para a exaltação de Deus” (3.2).

d.    Destacamos três indispensáveis encontrados na oração de Habacuque:

1.    Humilhação (3.2) – Habacuque não questiona Deus pelo seu silencia e nem a respeito dos métodos que Deus usa para julgar o seu povo. Habacuque não intercede pelo povo,para que Deus suspenda a execução da disciplina contra Judá. Ele está perplexo com a glória de Deus e seu coração é levado a adorá-lo. A revelação de Deus nos leva ao pó da humilhação.

2.    Adoração –  Martyn Lloyd-Jones diz que devemos aprender a ver Deus em Seu santo templo acima do fluxo da História e acima das cenas cambiantes do tempo. O profeta Habacuque foi levado a um sentimento de adoração.

3.    A petição (3.2) - A petição de Habacuque não é por livramento. Habacuque apela a Deus que avivasse sua obra no decorrer dos anos.


Conclusão:

Talvez um dos temas que são destaques em muitas igrejas é exatamente o tema “Avivamento”. Muitos grupos tem promovido programas de  avivamento em suas denominações. Mas quando acontece o avivamento no meio do povo de Deus?

1º Quando nos voltamos a Palavra de Deus e;

2º Quando aprendemos a orar como convém e com sinceridade.

Que o Senhor nos ajude a buscarmos o verdadeiro avivamento em nossos corações, começando em nós mesmos.



Pr. Davi Nascimento


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MENSAGEM BÍBLICA




Daniel 4:1


O livro de Daniel abrange todo o período em que o Reino do Sul se encontrava exilado na Babilônia.
            O livro está dividido em duas partes, como exposto no Comentário de Joyce G. Baldwin:

1.    Os capítulos 1 a 6, relatam os fatos e incidentes que ocorreram com Daniel e seus companheiros, Sadraque, Masaque e Abnego.

2.    Os capítulos 7 a 12, que são cronologicamente superpostos as quatro visões que vieram a Daniel quando já era idoso.


A Bíblia fala que Daniel foi um Jovem temente e fiel a deus, embora ter sido levado para o exílio em um país pagão, ele resolveu em seu coração, não se contaminar com as práticas daquele país:


“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar”. Dn. 1,8



Deus honra aqueles que é fiel a sua vontade e que busca não se contaminar com “as iguarias deste mundo”.


“Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos”. Dn 1.9


             Os fatos ocorridos na vida de Daniel, no inicio de sua estada na Babiblônia, foi um prelúdio para os grandes testes de fé que ele enfrentaria, como também sua honra diante da corte do rei Nabucodonosor. Deus iria honra-lo e ele testemunharia da grandeza de Deus diante do rei.
            Daniel refletiria a Luz de Deus diante do rei ímpio, o que posteriormente o levaria a reconhecer e testemunhar da grandeza e sublimidade do Deus Vivo.
            Um rei que induzido pelos seus conselheiros a fazer uma estatua de si mesmo para que o povo se prostrasse diante dela em adoração, inclusive iria impor a Daniel que assim o fizesse, acabou se rendendo aos pés do Deus vivo em adoração e reconhecimento a divina glória de Deus.
            Um rei que diante do seu grande império, seus projetos arquitetônicos e passou a glorificar a si mesmo, v.30.

           Isso ofendeu o próprio Deus, pois a sua Palavra nos diz que Deus não divide a sua glória com ninguém:


“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. Is 42:8

             Deus pune o pecador, quando este se exalta e procura engrandecer a si próprio, visando sua própria glória. (v. 30)Jesus disse que “... todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”, Mt 23:12. Satanás tentou Jesus com a ofertar de reinos, poder, grandeza:


“... e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. Mt 4.5.


              Deus puniu o Rei Nabucodonosor, humilhando-o e fazendo-o semelhante a um animal Foi obrigado a olhar para o Reino de Deus, reconhecendo que Deus é Rei sobre todos os reinos.

Podemos aprender algumas verdades no texto que lemos:

1.    À Deus pertence toda a riqueza do universo, é ele quem faz com que o ser humano prospere ou não, Vs. 20-22.

2.    Deus tem poder para tomar, retirar aquilo que o soberbo tem, inclusive sua vida, v. 23

3.    Deus frustra a sabedoria e intentos humanos, quando estes furtam a Glória que pertence a Deus e transferem para si mesmos, Vs. 24, 25.

4.    É o que o apostolo Paulo nos dia em Rm 1:23 e 25:


“E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente”. (Vs 23, 25)

5.    O reino da Babilônia foi arrancado das mãos do rei Nabucodosor, e o mesmo pastou igual aos bois, até que reconhecesse que toda honra pertence unicamente a Deus.

6.    Muitas vezes é na adversidade que somos levados a reconhecer a grandeza e Soberania do Senhor Nosso Deus. É na adversidade que reconhecemos a nossa pequinês diante da grandeza de Deus.

7.    Nabucodosor reconheceu sua insignificância diante da Suprema Majestade de   Deus. Reconheceu quão pecador era ele diante de um Deus santo.

8.    O mesmo devemos fazer. O filosofo Sócrates ficou conhecido pela frase: “Conhece-te a ti mesmo”. Paulo nos diz em Gálatas 6:3: “Pois, se alguém se considera importante, não sendo nada, engana a si mesmo”.

9.    O apostolo Paulo procurava buscar conhecimento dele mesmo, e chega a conclusão de quão pecador ele era:

“Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim”. Rm 7:15-20.


10. Quando reconhece-se que toda a honra e glória pertencem a Deus, há restauração em nossas vidas como um todo. Vs. 26, 27.

11. Finalmente, se desejamos ter comunhão com o Senhor nosso Deus, precisamos:

1º reconhecer quem nós somos – Nabucodonossor precisou reconhecer quem era ele, um pecados que diante do Soberano Deus, nos assemelhamos ao vapor, que logo se desvanece, é o que nos diz Tiago 4:14: Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece”.

2º Reconhecer que tudo o que temos, ou tudo o que somos, não é nada, diante dos olhos de Deus. Nabucodossor tinha um reino e um status elevado, mas em questão de segundo, talvez minutos ou até mesmo horas, perdeu tudo o que tinha e como um animal insignificante se tornou.

3º Só em Cristo podemos ser e ter aquilo que Ele nos proporciona, e o melhor, a maior de todas as bênçãos, a vida eterna. Disse Jesus: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão”, João 10:28. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, 2 Cor 5:17.


Pr. Davi Nascimento

domingo, 29 de março de 2020

Reflexão em Êx 14:15


Introdução


Após 400 anos de servidão o povo de Israel acabara de sair do Egito. Deus os guiava pelo deserto e lhes dava instruções de como proceder diante dEle.

Moisés levava os ossos de José, pois o mesmo havia falado ao povo de que quando o Senhor os tirassem do Egito, assim o fizessem, não deixassem seus ossos no Egito, conforme lemos no versículo 19 do capitulo 13.
Em dado momento da caminhada, eles se deparam de frente com o mar vermelho. Deus mais uma vez, endurece o coração de Faraó, para que persiga o povo. O povo agora se encontrava encurralados, sem saída. Na frente, o Mar Vermelho; atrás, Faraó e seu exercito.
O que podemos aprender nesta passagem?


     I.        DEUS FRUSTRA OS PLANOS DO INIMIGO

            No coração endurecido de Faraó, residia a falsa esperança de que o povo de Israel estava preso entre o deserto e o Mar Vermelho: “Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou”, 14:3. Porém no coração de Deus, residia a certeza de que Ele seria Glorificado em Faraó, 14:4.
            Faraó estava irado consigo mesmo, por ter libertado o povo de Israel, por isso ele passa a persegui o povo, não para escravizar novamente, mas para destruí-los.
            Os planos do inimigo são frustrados quando confiamos no poder de Deus.

    II.        A FALTA DE FÉ NÃO NOS DEIXA ENXERGAR ALÉM DAS DIFICULDADES.

O povo se encontra em um dilema, frente a dificuldade existente. Na frente o mar, atrás o inimigo. O que fazer? Qual a saída?
Embora clamassem ao Senhor, sentiram vontade de retornar ao Egito. Julgava que a intenção de Deus os trazer até ali, era para que morressem no deserto. Vs 11, 12.
Nas horas de extrema dificuldade, somos movidos a clamar ao Senhor, como fizeram os filhos de Israel, porém a ausência de fé nos impede de enxergar o propósito de Deus para as nossas vidas.
Concordo com Matthew Henry quando diz que “Deus permite que enfrentemos situações de apertos, para colocar-nos de joelhos”. 

   III.        DEUS ABRE O CAMINHO ONDE JULGAMOS IMPROVÁVEL

A dificuldade a frente, impedia que o povo visse o impossível acontecer. Embora clamassem a Deus e culpassem Moisés pela sua desventura, Deus tinha um propósito definido para o povo, o de ser Glorificado em Faraó e de abençoar o povo cumprindo com a sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. Deus cumpre suas promessas.
Moisés disse: "Não temais". Matthew Henry comenta dizendo que “Quando não pudemos sair de nossos problemas, é sempre o nosso dever e interesse colocarmos-nos acima de nossos temores; que eles avivem as nossas orações e os nossos esforços; porém, não silenciem a nossa fé e a nossa esperança”.
Moisés tinha a ferramenta nas mãos. Não em si a vara, mas Deus em seu poder poderia mudar a história de Israel. O mar se abriu, o povo passou a pés enxutos! Deus é capaz de conduzir o seu povo em meio a maiores dificuldades e criar um caminho onde não exista uma alternativa. 


CONCLUSÃO:

Vivemos algo semelhante em nossos dias. Se ficar em casa, caos econômico; se sair na rua, somos alvos da pandemia. O que fazer? Qual a solução? Que decisão tomarmos?
São perguntas que muitas vezes não há respostas, porém olhando para a passagem que lemos, podemos ver que temos algo que ninguém pode tirar de nós, a fé em um Deus que faz do impossível, possível.
Um Deus que mudou a história dos israelitas e que pode mudar a nossa história nesse momento. “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”. Essa foi a ordem de Deus para o povo. Embora os edifícios templos estejam fechados, nós somos templo e esse templo que somos nós, não fecha.
Intercedamos ao Senhor, clamemos, oremos e o Senhor pode mudar esta situação.