Texto: Êx 20.1, 2
Introdução: Nestes dois primeiros versículos temos
a introdução do que conhecemos biblicamente como “Os Dez Mandamentos”, onde o
Senhor Deus se apresenta como “O Deus que tirou o povo do Egito”( Êx 20.2 –
“Eu
Sou O Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”). Quando Deus fala todas estas
Palavras, Ele está falando de Regulamentos, Leis para o povo que iria habitar a
terra da promessa, pois se tão somente seguisse a Lei de Deus, eles poderiam
viver em paz e em abundância na terra que mana leite e mel, porém se tivessem
uma vida de desobediência para com os Mandamentos de Deus, eles sofreriam na
terra que estavam prestes a habitar. Estes mandamentos estão divididos em duas
partes: Os quatro primeiros Mandamentos abrangem o nosso dever para com Deus;
e, os outros seis Mandamentos o nosso dever para com os homens, (CMW 98). Ao
lermos a história de Cristo, vemos o Senhor dando continuidade a obediência da
Lei de Deus, resumindo “na exigência de amar a Deus acima de tudo e a nosso
próximo como a nós mesmo.
I. PORQUE REFLETE O AMOR DE DEUS PARA
O SEU POVO.
Um
certo americano em uma entrevista, declarou que "Quando Moisés subiu ao
monte, não havia armas nucleares, não havia pobreza tal como nas metrópoles de
hoje. Nós estaríamos vivendo com regras obsoletas, e eu aposto que ninguém aqui
ainda presta muita atenção a eles, porque eles são muito velhos. Hoje,
os Dez Mandamentos não iria agradar mais. Em nossos dias ninguém gosta de
ser mandado. Mandamentos estão fora de moda!".
Está
declaração para nós que cremos na verdade revelada de Deus é um tanto infeliz e
incompatível com a vontade de Deus para a sua igreja. Porém vemos que em parte
ele tem certa razão quando diz que a sociedade moderna não “gosta de ser
mandado”, pois temos visto esse reflexo entrando no seio da igreja. A obediência
aos Mandamentos de Deus, quase não existe mais, pois temos nos envolvido muito
com os negócios deste mundo, que nos tornamos desobedientes para com as coisas
de Deus. Devemos atentar para o que a Palavra de Deus nos diz quanto esta
realidade: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém
ama o mundo, o amor do Pai não está nele” 1 João 2:15.
Foi por isso que o Senhor Deus prescreveu sua lei para o povo. Deus tinha como propósito, a preservação de
sua igreja.
Nos
dias de hoje, muitas pessoas acreditam que não há "moral absoluta."
Muitos pessoas tem embarcado naquilo que conhecemos filosoficamente por "relativismo
moral". Frases como: "O
que é certo para você pode não ser o certo para mim", "Se você se sente bem em fazê-lo,
faça", "Nada é certo ou
errado, há apenas opiniões diferentes?", “Siga o seu coração”. Vemos em tudo isso a ausência de limites para
com as coisas morais deste mundo e em especial com as coisas de Deus.
A
lei de Deus nos mostra a plenitude de seu amor para com o seu povo, pois era e
é o desejo de Deus que a sua igreja, o seu povo seja um povo Santo e que lhe
agrade através da adoração genuína, por isso Deus cumpriu sua lei em Cristo,
quando foi pendurado no madeiro, derramando seu sangue para a salvação daquele
que crer. Por isso “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito
para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João
3.16).
II. POR QUE CONDUZ A IGREJA A VIVER
UMA VIDA DE SANTIDADE.
É inquestionável a forma que Deus
trata a igreja através de sua lei, para que vivam uma vida de santidade.
Sabemos que o ser humano é incapaz de cumprir a lei de Deus, pois para isso
Cristo veio a este mundo, como o apostolo Paulo nos diz: “Mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens” (Filipenses 2:7). Deus em
seu imenso amor esvaziou-se de si mesmo e tomou a forma de homem para cumprir a
Lei, pois tendo em vista que o homem é pecador e incapaz de cumprir a Lei de
Deus, era necessário que o próprio Deus assumisse a forma de homem para nos
ensinar a sermos obedientes para com o nosso Deus, como diz Paulo: “Porque
o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10:4), mas isso
não quer dizer que a igreja deva entender que a lei de Deus terminou em Cristo
e que não precisamos mais observá-la, pois nos é dito que a lei de Cristo não é
Mandamento novo, mas mandamento antigo: “Irmãos, não vos
escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio
tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes” (1 João 2:7). E a base para
o cumprimento da lei é tão somente o amor. Se amamos a Deus, também amamos o
nosso próximo, o contrário é incompatível com a vontade de Deus. Não podemos
dizer que amamos a Deus e odiamos o nosso próximo, pois “...Qualquer que não pratica a justiça, e
não ama a seu irmão, não é de Deus” (1 João 3:10). Todas estas
verdades nos leva ao fator do segundo ponto, ou seja, a lei de Deus conduz a
igreja a viver uma vida de santidade tanto horizontal, como vertical e isso
significa a obediência do povo de Deus em amar tanto o próximo, como a Deus
acima de todas as coisas, pois “Sem santificação, ninguém verá o
Senhor” (Hebreus
12.14).
III. PARA TERMOS UMA SOCIEDADE MELHOR
Enfim,
chegamos ao final desta exposição, mostrando que o cumprimento e observância da
Lei de Deus em nossos dias, nos leva a tão sonhada sociedade padrão, onde não
há mortes, respeito para com as autoridades constituída por Deus, sem traições,
sem crimes e furtos, sem cobiça e sem ganância, em fim, a sociedade que todos
sonham e esperam. Quem não gostaria de uma sociedade assim? Creio que todos,
porém nunca será possível enquanto os homens forem amantes de si mesmo e
voltados aos seus próprios interesses e acima de tudo sem observar os preceitos
de Deus para as suas vidas. Por isso muitos sonham que um político que sobe em
palanques e com promessas convincentes resolverá os seus problemas e que
teremos dias melhores, porém tal sonho nunca será realidade pelo fato daquele
faz as promessas em palanques em tempos de eleição, nem ele observa as prescrições
da lei de Deus, pois este quebra tanto o dever para com Deus, como para o
próximo. Então, em quem confiar? Em quem depositar a nossa esperança?
A
Palavra de Deus nos diz que “Feliz é a nação cujo Deus é o
Senhor”, (Salmos
33:12). O grande problema em nosso país e no mundo como um todo, é que não tem
o Senhor como Deus de sua nação. Buscam resolver seus problemas por si mesmo e
passando por cima do seu próximo. A busca pelo Deus verdadeiro proporciona a
sociedade viver as bênçãos de Deus, porém a maioria insiste em negar a Cristo e
sua Palavra. Fecham os ouvidos para Deus e os abrem os seus ouvidos para as
coisas mais sórdidas escondidas em seus corações e ainda procuram bênção de
Deus, sem o Deus das bênçãos.
Enquanto
não nos voltarmos para Deus e para sua Palavra, não seremos e nem teremos
bênção de suas mãos e a nossa sociedade continuará definhando ao ponto de
muitos se perderem em seus próprios interesses e se afastarem mais de Deus.
Deus
no versículo dois de Êxodo 20, lembra que é Ele quem livra o homem da
escravidão; sem Ele o homem continuará encarcerado em seu pecado.
CONCLUSÃO:
Ao
estudarmos os Dez Mandamentos da Lei de Deus, podemos aprender o porque Deus
insistiu que eles fossem observados:
1. Para revelar a Sua glória e santidade –
Dt 5.24-27
2. Para revelar que o homem é pecador – Romanos
7:7, 13; 1 Tm. 1:9
3. Para conceder vida ao que crer no Nome
de Cristo – Gálatas 3:21-22
Pr. Davi Gomes do Nascimento
Fonte de pesquisa:
Ótimo post, parabéns meu amado irmão.
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